segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Desilusão de ótica

Hj estou usando uma blusa listrada do tipo “ilusão de ótica”. To até tonta. Ao digitar no computador, minha visão periférica capta as listras e dá uma vertigem do tipo “calor no asfalto latejado em preto e branco”. E essa “pira cerebral" me fez lembrar uma de minhas filosofias: sobre dor.
Desconsiderando os episódios quando eu machuco meu corpo e o ferimento é visível (como um corte no dedo, um raspado no joelho ou uma mancha roxa na perna), há algumas dores que eu sempre coloco em dúvida. Hei, vc é real?
Dores internas, pontadas, fisgadas em possíveis órgãos (que eu nem sei direito onde ficam dentro de mim).
Sua pontada estranha, será q vc existe ou é criação da minha cabeça? E ela vem, e vai. Às vezes nem volta. Como veio, passa.
E eu fico com a impressão (falsa ou verdadeira?) de que fui capaz de controlar, de que não era real, de que, como muitas outras coisas, é mais um fruto passado da minha fértil imaginação.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Toca ae, rapeizi!



Percorrendo os caminhos dessa vida, vez ou outra me vejo apreciando as aberrações que me cercam. E me divirto, quando não me indigno!
Em alguns momentos até compartilho meus pensamentos com seres da minha espécie, conhecidos tmb como amigos!

Costumo dizer “Esse aí poderia ser figurante do MIB” (MIB=Filme Men in Black) ou “Nossa, de que disco voador ele caiu?” ou em casos extremos “Acho que esse faz fotossíntese”.

Pessoas estranhas esteticamente, pessoas que pensam coisas muito diferentes, pessoas com atitudes esdrúxulas, pessoas... diferentes de mim.
Algumas vezes (nem sempre), caio na real e chego à conclusão de que o ET nessa história toda SOU EU.
ET... phone... home... (com olhinhos brilhando)
E continuo esperando o dia em que farei parte de um mundo ao qual realmente me sentirem em casa! Amém!